Wednesday, June 17, 2009

Campos Electromagnéticos


Um campo electromagnético é algo que partíulas com cargas sentem. Se formarmos conjuntos de partículas de forma a criar um corpo, e chamarmos a esse corpo um ser, podemos dizer que cada ser tem o seu próprio campo e influência electromagnética. Assim, quando dois seres se aproximam, particularmente os seus campos electromagnéticos interagem.
Porque razão há certas coisas coisas que só sentimos quando próximos de alguém? Ou porque razão sentimos outras das quais não temos conhecimento por estarmos tão longe desse alguém?
Pensemos em duas caraterísticas fundamentais dos campos electromagnéticos: São tão mais fortes quanto mais nos aproximamos da fonte, enquanto que o limite do seu raio de alcance se encontra no infinito.
Porque razão então a interação varia consoante esse alguém? Porque uma carga positiva e uma negativa atraem-se, duas cargas negativas ou duas positivas repelem-se, com uma carregada e uma neutra nada acontece. É por isso, e não tanto pelos + e -, mas pela natureza, pois pode não ser tão linear como um + ou um -. Se podemos classificar a natureza de uma partícula no que toca á sua carga com um sinal, porque não podemos definir a natureza de um ser como α, β, γ, δ... etc e definir as suas interações?
Ou então vamos olhar para outro lado. Um campo electromagnético está associado a uma onda do mesmo tipo, e as ondas variam na sua frequência. E as ondas interagem, e da soma de duas ondas cria-se uma onda nova com as caracterísicas de ambas, ou não caso sejam contrárias. Então é perfeitamente possível olharmos para nós como emissores e receptores de ondas. E um emissor só emite determinadas frequências, assim como so capta outras determinadas (olhem para um rádio, temos de escolher qual a frequência que queremos que capte). Cada um emite a sua frequencia, e cada um capta outras, e quando prefeitamente sintonizados, então é possível encontrar essas ondas por mais longe que um se encontre, e receber tudo aquilo que ela transmite.
Chegámos então á conclusão mais esperada de uma discussão electromagnética, que não são só partículas, nem ondas, é o conjunto de todas, ao longe e ao perto, que definem a natureza de uma interação entre dois corpos.
O estudo destas interações implica um aprofundamento em ambas as vertentes, ou talvez em novas teorias. E talvez tenhamos que excluir uma para perceber a outra. Para além disso, será o tempo uma variável da qual dependem estas equações?
Procurar métodos, interrogar, experimentar, para alcançar mais e melhor...

Sunday, June 14, 2009

Uma única função pode convergir para dois valores?

Matematicamente o limite de uma função no infinito, ao existir, é único. Mas será que o ser humano, longe da perfeição matemática, pode convergir para um valor único? Então pode convergir para dois valores distintos? E a soma deles, é única? Será que a soma de dois humanos se assemelha á soma de duas funções? Talvez o arranjo de cada constituinte do sistema não seja tão linear quanto isso. Talvez seja possível um ponto único desdobrar-se em dois, se não for possível dois pontos serem um só. Pois quando dois pontos têm coordenadas diferentes então são dois, não um...
Podemos então decompor uma função, incapaz de convergir para um valor definido no infinito, na soma de várias outras. E descobrimos que no meio de todas essas existem algumas capazes de convergir para valores definidos. Mas também há muitas outras que simplesmente divergem para a infinidade. Outra coisa também sabemos: por muitas que sejam as funções convergentes para pontos conhecidos, se houver uma que diverge, então a soma de todas será algo divergente cujo limite não é alcançável.
O que fazer? Analisar. Considerar todos os conjuntos possíveis e chegar a um conjunto solução, constituido por aquelas funções que nos levam aos valores que importam. Não esquecer que muitas dependem de outras, e também lembrar que por vezes a soma de duas divergentes é convergente e favorável.
Então sim, é possível! Mas não, o resultado final não será igual aquele de onde se originou o problema. Poderemos considerar que á situação original retirámos "a parte que não funciona"? Talvez, mas não deixa de ser algo novo. Uma nova função, com os seus valores positivos e negativos, que com o tempo irá convergir e definir-se aos poucos de encontro ao ponto que procurámos. Esperemos então, e com o tempo estudaremos o comportamente desta nova função...

Thursday, June 11, 2009

Richard P. Feynman

Apresento um dos meus ídolos, um grande homem, uma mente fora do comum, um indivíduo que foi além do ser e do pensar.

Que em simplesmente 30 segundos explicou á NASA o porquê da destruição da nave espacial Challenger.




Mas mais do que um físico, era um génio, e via o mundo para alem daquilo que vemos. Alguem para olhar e lembrar, um exmplo a seguir...

"When you are thinking about something that you don’t understand you have a terrible, uncomfortable feeling called ‘confusion’. It’s a very difficult and unhappy business. So, most of the time you are rather unhappy, actually, with this confusion. You can’t penetrate this thing. Now, is the confusion… is it because we are all some kind of apes that are kind of stupid working against this? Trying to figure out to put the two sticks together to reach the banana and we can’t quite make it? …the idea ? And I get that feeling all the time: that I am an ape trying to put two sticks together. So I always feel stupid. Once in a while, though, everything — the sticks — go together on me and I reach the banana.”

Richard Feynman



Big Bang...


Assim se dá o nascimento deste blog. Embora talvez estranho, bizarro ou sem sentido. Sem surpresas nem expectativas o que poderá por aqui passar. Não será isto nem aquilo, mas tudo o que me passa. Bem, liberte-se este pontinho e que se expanda para onde quiser, ninguém sabe onde vai para de qualquer maniera. Expandir até ao infinito ou atingir um limite e colapsar? Porque é que queremos saber?