Saturday, October 31, 2009

Next time just leave me alone...

Este post vem em estilo de peditório no qual me dirijo tanto ao geral como ao particular.

A todas as personalidades fúteis, egoístas, falsas, artificiosas, masters of disguise: DEIXEM-ME EM PAZ!!

Sanguessugas insaciáveis, parasitas mímicos. Quem vos aceita ilude-se com uma expectativa de simbiose, enquanto aos poucos se vai sentindo mais fraco. Com sorte apercebe-se a tempo de ainda ter forças para vos arrancar, ou vós tendes a misericórdia de se largar cedo (e por isso agradeço!). Mas não deixa de ser deplorável a necessidade do calor do sangue de outro para vosso próprio consolo. Iludem o vosso hospedeiro com expectativas de retribuição que nunca se chegam a concretizar.

Admito: esperto e eficaz.

Oh se a minha fraqueza não fosse uma virtude e não fosse ela acreditar no impossível... Talvez nao fosse tão ingénuo, mas também não seria louco.


Next time, it will be me sucking your blood...

Saturday, October 24, 2009










Hoje queria que me ensinasses a olhar para a lua outra vez,
mas parece que as nuvens se puseram á frente.

Vou esperar.

Saturday, October 10, 2009

Through the Looking-Glass

Filósofos, cientistas, artistas, padeiros, motoristas, matemáticos, advogados, médicos, deuses e comuns mortais: Nada disto é para vós. Talvez seja para os parvos, mas como esses me assustam, aqui vai uma sopa de pensamentos aleatórios que nada mais são que isso: uma bela de uma posta de pescada.

O mundo é uma probabilidade! Sim, eu não estou aqui, simplesmente há uma certa probabilidade de eu aqui estar e como tal estou porque essa probabilidade ocorre neste momento pois em inúmeros universos paralelos eu acabei de desaparecer espontâneamente. Talvez não faça sentido. Poupem este leigo. Mas veio-me á cabeça a nuvem electrónica. O electrão não está de facto em sítio nenhum ou está ao mesmo tempo em todo o lado. O que na realidade existe em cada ponto é uma probabilidade de ele existir nesse ponto. Ora num determinado momento existem probabilidades de onde o podemos encontrar, mas nunca é certo que lá está. Ou seja, nessa escala nada acontece, num determinado momento tudo tem uma determinada probabilidade de estar a acontecer. Porque não podemos ver o macromundo assim? Algo ilustrativo, uma experiência chamada "O Gato de Schrodinger": temos um gato numa caixa perfeitamente isolada e a qualquer momento durante uma hora há a igual probabilidade de um frasco de veneno se abrir por um certo dispositivo e matar o gato. Ora, a partir do momento que fechamos a caixa não sabemos se o gato está morto ou vivo até abrirmos a caixa de novo. Então não podemos afirmar o estado do gato, ou podemos dizer que ele se encontra simultaneamente vivo e morto, ou nem uma coisa nem outra. Há uma probabilidade associada, mas não um acontecimento certo.

Ultrapassando isto: Somos todos agregados de átomos! Tudo á volta! "Bolinhas" infimamente pequenas agruparam-se e deram origem a tudo o que somos e vemos! Qual a probabilidade de isso acontecer? Bem podemos pensar que cada acontecimento pode ter vários resultados, e cada um constitui um universo. Então havendo este número (quase) infinito de universos houve um que deu isto. Sim foi por acaso, porque de certeza noutro universo não aconteceu e não está lá ninguem por essa mesma razão, lá não aconteceu. Não é antropocêntrico pensar "com tantos universos tinha de funcionar tudo bem no nosso!", vejamos: se não tivesse funcionado não estaríamos aqui para o dizer! Podemos dizer que estamos aqui porque o acaso funcionou a noso favor, mas também só funcionou a nosso favor porque agora aqui estamos, dado que não estaríamos aqui e não poderíamos dizer nós, diríamos "eles" que tiveram sorte mas "eles" seríamos nós porque seriam os únicos a existir.

Atenção, falo de outros UNIVERSOS, não planetas nem galáxias. Num universo "paralelo" não existirá provavelmente matéria como a conhecemos no nosso.

Anyway, somos um conjunto de átomos a interagir com outros átomos. Amazing.

Podia-me pôr aqui a falar como somos conjuntos de células, mas não vale a pena.