Um deserto, a areia é amarela reflectindo o brilho do sol, é de dia, sopra vento que leva a areia com ele.
No meio do deserto está um cubo. O cubo é grandioso, escuro e opaco. Preto. Parece maciço, mas também poderá ser leve, não sei, está intocado, e nada se vê do seu interior, se o tiver. É baço, difundindo os raios de luz que batem nele. Imponente, esquecido, enigmático.
No cubo está apoiada uma escada. A escada é uma mera escada simples de madeira, velha e tosca. Está posta de maneira a alguem poder subir ao topo do cubo. Poderá cair a qualquer momento que não fará diferença, mas simplesmente está ali.
De momento nota-se que o sol asfixiante, ao bater no cubo, faz surgir uma sombra refrescante, onde está um cavalo, branco, vistoso. Deitado na areia (descansado á sombra abrigado do calor). Está ali como se esperasse alguém lealmente, no entanto sem cela nem rédeas. Um cavalo selvagem, dormindo pacificamente. Está ali como se sempre tivesse estado e talvez vá ficar eternamente. O cavalo é majestoso e magnífico, mas pequeno em comparação ao cubo.
Ao longe há uma tempestade. O cubo permanece imponente, a escada lá fica, o cavalo por momentos levanta a cabeça para ver o que é, e depois volta ao seu descanço. A brisa continua a soprar ao pé do cubo. A tempestade veio, passou ao longe, e tudo permanece inerte, tal como dantes.
Perto do sítio onde o cavalo descança, no local onde o cubo assenta na areia há flores, de todas as cores e tipos, mas muito poucas e pequenas. São flores que pela lógica não seria suposto crescerem naquela deserto, devido a todo o calor e secura.
Teste do Cubo