Sunday, December 27, 2009

Shapes


Um cubo há de ser sempre um cubo, e encaixa nos sítios que foram feitos para encaixar um cubo. Assim, um cubo nunca pode esperar encaixar num sítio feito para um tetraedro. No entanto, seria agradável poder ser uma espécie de prisma ou algo semelhante. Em que temos diferentes faces para encaixar em diferentes sítios. Podemos imaginar por exemplo um paralelipípedo em que numa das bases assume a forma de uma pirâmide tetragonal. Com tantas faces diferentes para encaixar em vários vazios...

Mas um cubo há de ser sempre um cubo, só tem uma face distinta, só ocupa um lugar.

Para todos, é um cubo... E assim ocupa novamente o único lugar que pode ocupar,

Astros

Farto do mesmo céu todos os dias. Farto de olhar todas as noites para as mesmas estrelas. A lua por muito que vá mudando acaba sempre igual ao que era...

Eu gosto das estrelas...

O problema é que elas estão lá em cima. Canso-me de olhar para elas pois não lhes posso tocar.

Se uma delas caísse certamente a ia apanhar, mas enquanto isso o vento destrói as torres que monto para lá chegar.



Nunca hei de perceber porque uma estrela prefere perder-se na escuridão fria do que deixar-se tocar por umas mãos quentes...

Sunday, December 20, 2009

Reactions

Porque há soluções de concentração tão indefinida... E quando a Termodinâmica falha na sua segunda lei e o espontâneo não é tão espontâneo quanto isso. Como prever o sentido da reacção quando não conhecemos o quanto de cada reagente lá temos, quando não sabemos qual a constante envolvida, nem qual a temperatura envolvida. Estará a chave no calor?

Porque não se sabe. Será a entropia (relacção com o caos, desordem) maior ou menor? E a entalpia? Exotérmica, libertando o calor pelo meio, ou endotérmica, tornando-o mais frio que antes? Oh, qualquer destas combinações poderia ser tão perfeita ou tão devastadora. Equilíbrio ou consumo exaustivo dos reagentes?

Será tão dificil ter uma constante de equilíbrio na ordem da unidade? Toda a natureza mostra que sim...

Saturday, December 19, 2009

Today's first thought


It's better to wake up tired than not having you around.

Tuesday, December 8, 2009

Bom senso?

E porque vivemos numa época em que todos os valores atingiram o seu mínimo...
Destruímos a casa onde nascemos, o planeta que tudo nos deu agora morre devido a nós.
Desprezamos aquilo que nos distingue, o que tanto apelamos que nos faz humanos é hoje menosprezado: a racionalidade, a dignidade... Promove-se a irracionalidade nas acções, orgulha-se tudo aquilo que destrói o conceito de decência. A promiscuidade vale mais que a honra. A estupidez é mais louvável que a sabedoria. A anarquia preferível á ordem...

Tudo por uma simples razão: EGOÍSMO!

É mais importante agora "viver a vida" do que sacrifica-la para dar algo ao mundo. Quem quer saber das gerações futuras quando toca a poder ganhar dinheiro para uns charros e putas?

O grande homem (diga-se também mulher) não é o grande sabio nem o honrado guerreiro, é o Ordinário Devoto de sua Santa Luxúria! Oh sim, essa Luxúria tornou-se a grande deusa, junto com o seu amante Conformismo e a sua pega Futilidade.

Mas é isso, continuem a queimar os pulmões com tudo aquilo que vos permite abstrair da realidade. Continuem a corroer o fígado e o estômago com trocentos copos de falsa alegria enquanto se esfregam húmidas e tesos contra o tal outro que não se lembram. E um dia será o ar tóxico que vos queima os pulmões, a água que bebem a corroer-vos o estômago e andarão a esfregar-se por meio pão com bolor.


Peço desculpa aos mais sensíveis mas tinha de ser,
Alguns necessitam de exageros para acordar,
E não, não estou aqui a ciritcar o prazer da vida,
Apenas as vidas de prazer superficial,
(e não, isto não foi um poema xD)

Monday, December 7, 2009

Mi-ra-cles...

What do you say? What do you think about miracles?

No miracles, only happenings with low probabilities

So why do we talk about angels?

I don't, they are not real

But you feel it...

Fellings are deceiving

What about dreams?...

...Wish I could dream

Saturday, November 21, 2009

Colóide

E porque não é elegante encher um blog com coisas insignificantes dando o post a cada uma delas e porque também não é elegante não postar nada aqui vai um post que não interessa a ninguém mas fica para a posteridade.

1º O 2012 esta uma bela de uma bosta. "Ah e tal sou bue da heroi e não só escapo da destruição do mundo como ainda desligo o portão de uma arca gigante ao tropeçar num cabo que miraculosamente depois volto a ligar debaixo de água sem apanhar choque. E já agora conduzir uma limusina enquanto caem inúmeros prédios e pontes ao meu lado é o meu dia a dia."

2º As bactéria são de facto uma coisa extremamente elegante depois de as conhecermos.

3º Este natal a compra de prendas vai ser bastante mais fácil e mais curta, o que torna tudo muito mais confortavel.

4º Rotundas e caixas de velocidades são coisas do demónio!!!!!

5º Há gente muito burra!

Saturday, October 31, 2009

Next time just leave me alone...

Este post vem em estilo de peditório no qual me dirijo tanto ao geral como ao particular.

A todas as personalidades fúteis, egoístas, falsas, artificiosas, masters of disguise: DEIXEM-ME EM PAZ!!

Sanguessugas insaciáveis, parasitas mímicos. Quem vos aceita ilude-se com uma expectativa de simbiose, enquanto aos poucos se vai sentindo mais fraco. Com sorte apercebe-se a tempo de ainda ter forças para vos arrancar, ou vós tendes a misericórdia de se largar cedo (e por isso agradeço!). Mas não deixa de ser deplorável a necessidade do calor do sangue de outro para vosso próprio consolo. Iludem o vosso hospedeiro com expectativas de retribuição que nunca se chegam a concretizar.

Admito: esperto e eficaz.

Oh se a minha fraqueza não fosse uma virtude e não fosse ela acreditar no impossível... Talvez nao fosse tão ingénuo, mas também não seria louco.


Next time, it will be me sucking your blood...

Saturday, October 24, 2009










Hoje queria que me ensinasses a olhar para a lua outra vez,
mas parece que as nuvens se puseram á frente.

Vou esperar.

Saturday, October 10, 2009

Through the Looking-Glass

Filósofos, cientistas, artistas, padeiros, motoristas, matemáticos, advogados, médicos, deuses e comuns mortais: Nada disto é para vós. Talvez seja para os parvos, mas como esses me assustam, aqui vai uma sopa de pensamentos aleatórios que nada mais são que isso: uma bela de uma posta de pescada.

O mundo é uma probabilidade! Sim, eu não estou aqui, simplesmente há uma certa probabilidade de eu aqui estar e como tal estou porque essa probabilidade ocorre neste momento pois em inúmeros universos paralelos eu acabei de desaparecer espontâneamente. Talvez não faça sentido. Poupem este leigo. Mas veio-me á cabeça a nuvem electrónica. O electrão não está de facto em sítio nenhum ou está ao mesmo tempo em todo o lado. O que na realidade existe em cada ponto é uma probabilidade de ele existir nesse ponto. Ora num determinado momento existem probabilidades de onde o podemos encontrar, mas nunca é certo que lá está. Ou seja, nessa escala nada acontece, num determinado momento tudo tem uma determinada probabilidade de estar a acontecer. Porque não podemos ver o macromundo assim? Algo ilustrativo, uma experiência chamada "O Gato de Schrodinger": temos um gato numa caixa perfeitamente isolada e a qualquer momento durante uma hora há a igual probabilidade de um frasco de veneno se abrir por um certo dispositivo e matar o gato. Ora, a partir do momento que fechamos a caixa não sabemos se o gato está morto ou vivo até abrirmos a caixa de novo. Então não podemos afirmar o estado do gato, ou podemos dizer que ele se encontra simultaneamente vivo e morto, ou nem uma coisa nem outra. Há uma probabilidade associada, mas não um acontecimento certo.

Ultrapassando isto: Somos todos agregados de átomos! Tudo á volta! "Bolinhas" infimamente pequenas agruparam-se e deram origem a tudo o que somos e vemos! Qual a probabilidade de isso acontecer? Bem podemos pensar que cada acontecimento pode ter vários resultados, e cada um constitui um universo. Então havendo este número (quase) infinito de universos houve um que deu isto. Sim foi por acaso, porque de certeza noutro universo não aconteceu e não está lá ninguem por essa mesma razão, lá não aconteceu. Não é antropocêntrico pensar "com tantos universos tinha de funcionar tudo bem no nosso!", vejamos: se não tivesse funcionado não estaríamos aqui para o dizer! Podemos dizer que estamos aqui porque o acaso funcionou a noso favor, mas também só funcionou a nosso favor porque agora aqui estamos, dado que não estaríamos aqui e não poderíamos dizer nós, diríamos "eles" que tiveram sorte mas "eles" seríamos nós porque seriam os únicos a existir.

Atenção, falo de outros UNIVERSOS, não planetas nem galáxias. Num universo "paralelo" não existirá provavelmente matéria como a conhecemos no nosso.

Anyway, somos um conjunto de átomos a interagir com outros átomos. Amazing.

Podia-me pôr aqui a falar como somos conjuntos de células, mas não vale a pena.

Monday, September 7, 2009

Estupidez refutável: O Atum

O Atum é o peixe que não o é.
Um peixe deve ser tratado como tal, seja grande, pequeno, bonito ou feio. Agora, o atum é tratado por todos nós de uma maneira que nenhum outro peixe o é. Ou pelo menos falo por mim. De que forma comemos o atum? Enlatado! Bife de Atum! Patê!
Será o atum o porco dos mares, de onde fazemos patê, bifes e enlatados? A vaca das marés?!
Onde está a posta de atum? O atum na peixaria no meio do gelo com cara de quem foi pescado? Onde está o atum grelhado ou assado no forno?!
É grande de mais?! Nunca eu as ouvi dizerem isso! Elas queixam-se sempre é quando é pequeno! (Estamos a falar das peixeiras quando o carapau é míudo, claro!)


Não á discriminação do Atum! Procurem a posta! Chupem-lhe a cabeça! Fiquei contentes com com as de metro e meio espetadas na garganta! (As espinhas do atum obviamente...)

Tuesday, August 4, 2009

"Natureza" Interior Humana (Short Circuit)


O ser humano não é mais que uma imperfeição evolutiva. Um ser demasiado "complexo". Esta "complexidade", vista por muitos como uma grande vantagem não é mais que um holograma que nos é apresentado no qual não vemos a real importância de tal factor. Demasiada complexidade leva a uma capacidade adaptativa reduzida, tornando o ser humano em termos Darwinianos fraco. Este ser é extremamente vulnerável a todas as variações do seu estado normal, mas o mais assustador é que é a própria espécie a produzi-las. Note-se que o que refiro se indica á natureza interior ("filosoficamente" falando á dicotomia racionalidade/sentimentos) e não a factores de inter-relações com habitat e outras espécies como será referido num futuro post.

Tornou-se um sistema demasiado complicado, com elementos e peças a mais. Uma falha numa peça pode sigificar uma avaria geral do sistema. Encontrar o foco do problema torna-se quase impossível. É a pequena diferença entre os dispositivos com meia dúzia de válvulas e os compostos electrónicos com milhares de microchips.
Sim poderia estar tudo perfeitamente bem ligado e não haver falhas, mas a produção foi demasiado tosca. As peças não cabem e as ligações não são compatíveis. O humano vive numa constante luta contra ele próprio. Os instintos codificam estímulos numa linguagem que a mente não entende, mas que tenta descodificar na mesma, interpretando tudo mal e levando o sistema a tudo menos o que era suposto.
O humano crê-se como um "ser racional" (seja lá o que isso for), e nega ser animal. No entanto adora sentir-se animal. Vive segundo os seus instinto animais deturpados pela evolução. No entanto vive prezando-se por possuir uma capacidade cognitiva que o torna superior. No fim quer ser duas coisas e acaba por não ser nada. Acha-se grande mas á minima necessidade rasteja. Acha-se detentor de saber mas basta umas pequenas moléculas chamadas hormonas para que tudo isso não interesse. Atrai-se pelo que reprova e desinteressa-se pelo que remete ao equlíbrio que racionalmente procura.
Tenta processar racionalmente aquilo que obtém do instinto. Classifica os "sentimentos" e define-os. Quando sente algo tenta encontrar pela descrição a categoria e pensa perceber o que sente. Mas no momento a seguir já o circuito animal se liga de outra maneira e nada já faz sentido originando um curto circuito na racionalidade.
Não obstante o ser humano vive num constante sentimento de superioridade. Tal complexidade atribuiu ao homem uma presunção narcisista que desde que nasce todo o exemplar desta espécie é levado a acreditar que é superior a todos os outros seres vivos. Que é melhor que todos eles só porque "pensa". Não tem a destreza de um Tigre, a coragem de um Lobo, a invulnerabilidade de um Tubarão, a força de um Urso, a visão de uma Águia, a subtileza de uma Cobra... Mas é superior a TODOS! Megalomania incontrolável...
Se ao menos fosse humilde... Talvez se olhasse para si e admitisse a sua condição de animal pudesse perceber as linhas que definem um homem como animal e como ser humano. Perceber a importância dos dois factores, da forma como relacioná-los e de como separá-los. Não podem ser compreendidos da mesma maneira nem como se fossem o mesmo. Dois dispositivos independentes são mais seguros e mais bem controlados quando instalados em paralelo e não em série. Assim um deve poder agir independentemente do outro e relacioná-los apenas quando necessário.

Chego ao fim sem concluir absolutamente nada pois é apenas a isso que a minha natureza humana me permite. Talvez pela continuidade de impulsos animais que selvaticamente me percorrem, suscitando desejos e instintos, que a mente rejeita mas adora simultaneamente...

Curto-circuito e a compreensão no fim é zero.




Repugnado pela minha natureza e a achá-lo extremamente interessante...

Life is so much fun!

Monday, August 3, 2009

Parênteses: Paredes de Coura 2009

Um pouco Off Topic do que este blog tem sido até agora, eu sei. Mas há certos acontecimentos que o merecem. Caso foi da que considero a melhor semana do último ano. Paredes de Coura!!


Apenas algumas semanas antes o pessimisto dominava-me, pensando que seria apenas mais uns dias em que tudo para onde olho traz marcas e mossas do passado que ocultam toda a verdadeira beleza que interessa.
Não foram precisos mais do que alguns momentos após a chegada para olhar e ver que as nuvens negras tinham ficado para trás e que naquele local onde me encontrava era banhado pelo sol.


Assim começou, montar a nossa casa temporária que se tornou mais que nosso lar durante essa semana. Assim começaram a passar horas, um dia, uma noite, cada um melhor que o outro. As velhas escamas cairam e todos brilhavamos de outra maneira.

Havia alturas, sim havia, em que me deitava de costas para baixo e os meus fantasmas pairavam sobre mim a tapar-me o sol, então via tudo mais escuro... Não tardava a um simples "Ai não! É Bolo!" me fazer levantar a cabeça e olhar para tudo a minha volta e perceber que é impossivel a perfeição. Um fantasma fugiu ao perceber que os mortos vivos estarão melhor mortos que novamente vivos, outro viu que no universo quando algo se destrói outra se cria, um mais novo aprendeu que até o universo acabar (se acabar) muitas estrelas irão morrer e nascer a um ritmo natural. Por aí fora foram desaparecendo os mortos-vivos, substituidos por todos os vivos á minha volta:


O Luís vai esculpindo paus enquanto acende o cigarro no fogão da campingaz. O Costa diz ao Luís "Isso vai dar bode!", enquanto toca o faducho para o pessoal (deu bode!). Entretanto a Daniela acorda e murmura algo que não tem qualquer sentido com uma cara de pedrada (afinal era a dizer que a tenda tinha ficado alagada de noite). No meio disto a Tânia (Mawote!) andava a volta do Costa com a tesoura na mão, vá-se la saber porquê... Entretanto chega o Miguel a sugerir o pessoal ir todo para um Battle Royal pela sobrevivência numa ilha deserta com vulcões em explosão (os olhos da Tânia saltam intermitentemente entre a tesoura e o cabelo do Miguel). Passado um pouco o Vinny, após assegurar a presença do amigo tinto ao jantar (Assim vale a pena!), discute com o Miguel em como matar o futuro filho caso ele nasça comuna. Tudo isto enquanto A Costa me pedia com olhinhos de bambi uma taça de cerelac sem grumos. Então do nada aparece o Mini (com os seus calções novos!) e embora viesse carregado com "Lémures Vermelhos" e "Counter Strikes" vinha bastante mais leve segundo ele. Pouco depois ouve-se alguem a aproximar e aparece-nos o inconfundível Pinho que rapidamente apresenta inúmeras propostas á Vanessa quando a vê, ao qual o Costa diz "Estás-te a atirar á minha irmã?", "Ai não! É bolo!". Sim, a Vanessa que "ah e tal ofereceram-me um bilhete mas agora bem que salto com os banhinhos de água fria" eheh courense pela primeira vez. 1, 2, 3, FOOOOODAAASSS!!! E lá no fundo a música do titanic que merece um GO GO POWER RANGEEERRS!!!


Seria um bastante possível cenário que resumisse um dos muitos momentos que passámos todos debaixo do nosso toldo "home made".

Sornas, idas á vila, longas conversas, narguille, banhos de água fria, concertos... What else?

E assim muito rapidamente tudo passou sem darmos conta. De um momento para o outro ja todos estavamos de volta a "casa", onde todos nos sentimos perfeitos estranhos. Sim, pertencemos lá.


Saudade...




P.S. Obrigado á Mikkas e ao Rui por terem sido Ghost Busters.

Wednesday, June 17, 2009

Campos Electromagnéticos


Um campo electromagnético é algo que partíulas com cargas sentem. Se formarmos conjuntos de partículas de forma a criar um corpo, e chamarmos a esse corpo um ser, podemos dizer que cada ser tem o seu próprio campo e influência electromagnética. Assim, quando dois seres se aproximam, particularmente os seus campos electromagnéticos interagem.
Porque razão há certas coisas coisas que só sentimos quando próximos de alguém? Ou porque razão sentimos outras das quais não temos conhecimento por estarmos tão longe desse alguém?
Pensemos em duas caraterísticas fundamentais dos campos electromagnéticos: São tão mais fortes quanto mais nos aproximamos da fonte, enquanto que o limite do seu raio de alcance se encontra no infinito.
Porque razão então a interação varia consoante esse alguém? Porque uma carga positiva e uma negativa atraem-se, duas cargas negativas ou duas positivas repelem-se, com uma carregada e uma neutra nada acontece. É por isso, e não tanto pelos + e -, mas pela natureza, pois pode não ser tão linear como um + ou um -. Se podemos classificar a natureza de uma partícula no que toca á sua carga com um sinal, porque não podemos definir a natureza de um ser como α, β, γ, δ... etc e definir as suas interações?
Ou então vamos olhar para outro lado. Um campo electromagnético está associado a uma onda do mesmo tipo, e as ondas variam na sua frequência. E as ondas interagem, e da soma de duas ondas cria-se uma onda nova com as caracterísicas de ambas, ou não caso sejam contrárias. Então é perfeitamente possível olharmos para nós como emissores e receptores de ondas. E um emissor só emite determinadas frequências, assim como so capta outras determinadas (olhem para um rádio, temos de escolher qual a frequência que queremos que capte). Cada um emite a sua frequencia, e cada um capta outras, e quando prefeitamente sintonizados, então é possível encontrar essas ondas por mais longe que um se encontre, e receber tudo aquilo que ela transmite.
Chegámos então á conclusão mais esperada de uma discussão electromagnética, que não são só partículas, nem ondas, é o conjunto de todas, ao longe e ao perto, que definem a natureza de uma interação entre dois corpos.
O estudo destas interações implica um aprofundamento em ambas as vertentes, ou talvez em novas teorias. E talvez tenhamos que excluir uma para perceber a outra. Para além disso, será o tempo uma variável da qual dependem estas equações?
Procurar métodos, interrogar, experimentar, para alcançar mais e melhor...

Sunday, June 14, 2009

Uma única função pode convergir para dois valores?

Matematicamente o limite de uma função no infinito, ao existir, é único. Mas será que o ser humano, longe da perfeição matemática, pode convergir para um valor único? Então pode convergir para dois valores distintos? E a soma deles, é única? Será que a soma de dois humanos se assemelha á soma de duas funções? Talvez o arranjo de cada constituinte do sistema não seja tão linear quanto isso. Talvez seja possível um ponto único desdobrar-se em dois, se não for possível dois pontos serem um só. Pois quando dois pontos têm coordenadas diferentes então são dois, não um...
Podemos então decompor uma função, incapaz de convergir para um valor definido no infinito, na soma de várias outras. E descobrimos que no meio de todas essas existem algumas capazes de convergir para valores definidos. Mas também há muitas outras que simplesmente divergem para a infinidade. Outra coisa também sabemos: por muitas que sejam as funções convergentes para pontos conhecidos, se houver uma que diverge, então a soma de todas será algo divergente cujo limite não é alcançável.
O que fazer? Analisar. Considerar todos os conjuntos possíveis e chegar a um conjunto solução, constituido por aquelas funções que nos levam aos valores que importam. Não esquecer que muitas dependem de outras, e também lembrar que por vezes a soma de duas divergentes é convergente e favorável.
Então sim, é possível! Mas não, o resultado final não será igual aquele de onde se originou o problema. Poderemos considerar que á situação original retirámos "a parte que não funciona"? Talvez, mas não deixa de ser algo novo. Uma nova função, com os seus valores positivos e negativos, que com o tempo irá convergir e definir-se aos poucos de encontro ao ponto que procurámos. Esperemos então, e com o tempo estudaremos o comportamente desta nova função...

Thursday, June 11, 2009

Richard P. Feynman

Apresento um dos meus ídolos, um grande homem, uma mente fora do comum, um indivíduo que foi além do ser e do pensar.

Que em simplesmente 30 segundos explicou á NASA o porquê da destruição da nave espacial Challenger.




Mas mais do que um físico, era um génio, e via o mundo para alem daquilo que vemos. Alguem para olhar e lembrar, um exmplo a seguir...

"When you are thinking about something that you don’t understand you have a terrible, uncomfortable feeling called ‘confusion’. It’s a very difficult and unhappy business. So, most of the time you are rather unhappy, actually, with this confusion. You can’t penetrate this thing. Now, is the confusion… is it because we are all some kind of apes that are kind of stupid working against this? Trying to figure out to put the two sticks together to reach the banana and we can’t quite make it? …the idea ? And I get that feeling all the time: that I am an ape trying to put two sticks together. So I always feel stupid. Once in a while, though, everything — the sticks — go together on me and I reach the banana.”

Richard Feynman



Big Bang...


Assim se dá o nascimento deste blog. Embora talvez estranho, bizarro ou sem sentido. Sem surpresas nem expectativas o que poderá por aqui passar. Não será isto nem aquilo, mas tudo o que me passa. Bem, liberte-se este pontinho e que se expanda para onde quiser, ninguém sabe onde vai para de qualquer maniera. Expandir até ao infinito ou atingir um limite e colapsar? Porque é que queremos saber?